sexta-feira, 6 de junho de 2008

Nova reflexão

Estamos vivendo dias difíceis. São muitas as dúvidas, as novas demandas na sala de aula e os alunos parecem perceber e se aproveitar das nossas dificuldades e ansiedades para se tornarem ainda mais relapsos e indisciplinados.
Ou somos nós que estamos mais intolerantes?
Às vezes me parece que não mudou muita coisa no comportamento deles do ano que passou para este...
Por outro lado, os comentários de vocês, professores, são tão dramáticos!
Falam sobre a articulação para a indisciplina; a existência de grupos organizados para desestabilizar o professor... Se assim for, não deve ser tão difícil identificarmos os problemas e agir sobre eles.
Minha proposta: temos que ser tão articulados para contê-los quanto eles o são para nos tirar do sério! Este é o desafio.
E mais: temos que ser tão ou mais rigorosos com o nosso próprio comportamento como professores e como direção, quanto somos para com eles enquanto alunos, não deixando nenhuma margem de dúvida sobre os papéis de cada um e sobre a autoridade docente.
Em longo prazo, continuo acreditando no diálogo, no envolvimento em projetos especiais, em atividades colaborativas, nas medidas educativas, na participação da família.
E vocês? O que pensam?
Nossos horários de atividade não dão conta de trocarmos idéias de forma mais objetiva, sem o clima emocionalmente instável que acomete a todos logo após um dia intenso de trabalho.
Apenas pontuamos os problemas e descarregamos nossas mágoas; alguns pedem socorro, outros apontam as falhas da direção e da coordenação e aí o tempo se esgota, a pauta não é vencida e no final...
No final fica a tensão, o vazio, a falta de soluções.
Proponho novamente a reflexão e o estudo. Professores, são antes de tudo, pessoas que gostam de estudar, pesquisar, refletir, analisar, criar, transformar...

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